SISTEMA MONETÁRIO

 



Origem do Dinheiro





A história da civilização nos conta que o homem primitivo procurava defender-se do frio e da fome, abrigando-se em cavernas e alimentando-se de frutos silvestres, ou do que conseguia obter da caça e da pesca. 
Ao longo dos séculos, com o desenvolvimento da inteligência, passou a espécie humana a sentir a necessidade de maior conforto e a reparar no seu semelhante. Assim, como decorrência das necessidades individuais, surgiram as trocas, era chamado escambo.


 Só no século VII a.C. que surgiram as primeiras moedas feitas de ouro e prata. A princípio, essas peças eram fabricadas em processos manuais e muito rudimentares, mas já refletiam a mentalidade e cultura do povo da época.

Lídios Inventam a Cunhagem - 630a.C.


Durante a Idade Média, surgiu o costume de guardar as moedas com ourives e, como garantia, era entregue um recibo. Era bem parecido com o processo que acontece hoje quando depositamos o dinheiro no banco e, depois, usamos o cartão para resgatar. Aos poucos esses comprovantes passaram a ser usados para efetuar pagamentos, circulando no comércio e dando origem à moeda de papel.


Com o surgimento dos bancos, essas instituições assumiram para si a função de emitir as moedas de papel, que foram chamadas também de Bilhetes de Banco. No Brasil, os primeiros recibos foram emitidos pelo Banco do Brasil em 1810 e tinham seu valor preenchido à mão, como é feito com os cheques.


Aos poucos, como já acontecia com as moedas, os governos passaram a controlar a emissão de cédulas de dinheiro para evitar as falsificações e garantir o poder de pagamento. Atualmente, quase todos os países possuem seus bancos centrais, que são encarregados de emitir cédulas e moedas.


A confecção das moedas contemporâneas obedece a um rigoroso padrão de impressão, dando ao produto final grande margem de segurança e condições de durabilidade. As principais unidades monetárias usam a base centesimal, isto é, a moeda divisionária da unidade equivale a um centésimo de seu valor. No caso do Brasil, temos o Centavo de Real.

No mundo moderno, além do dinheiro vivo, impresso em cédulas reguladas pelo Governo, o comércio também usa outros mecanismos financeiros de intenção de pagamento, como o cheque e o cartão de crédito/débito. Essas tecnologias foram criadas para dar mais praticidade e segurança para as transações.


Real
Vários foram os nomes dados à moeda brasileira: Reis, Cruzeiro, Cruzeiro Novo, Cruzado, Cruzado Novo, Cruzeiro Real e, em 1994, foi implantada a atual moeda: o Real. Vários foram os modelos, tamanhos e dispositivos de segurança usados na fabricação das cédulas.

Antes da atual moeda, diversas personalidades foram homenageadas. Pedro Álvares Cabral, Marechal Deodoro da Fonseca, Tiradentes, Santos Dumont e o ex-presidente Juscelino Kubitschek foram algumas das personalidades que estamparam as notas.

O design atual das cédulas brasileiras não homenageia pessoas. Em um dos lados da nota, consta a efígie simbólica da República; do outro lado, animais da fauna brasileira – cada nota com um animal diferente. 

Veja:

2 reais – Tartaruga-de-pente


5 reais – Garça



10 reais – Arara


20 reais – Mico-leão-dourado



50 reais – Onça-pintada





100 reais – Peixe garoupa




Já as moedas de metal apresentam ilustrações de personalidades importantes para a cultura brasileira.

1 centavo – Pedro Álvares Cabral

5 centavos – Joaquim José da Silva Xavier (Tiradentes)

10 centavos – Dom Pedro I

25 centavos – Manuel Deodoro da Fonseca

50 centavos – José Maria da Silva Paranhos Júnior (Barão do Rio Branco)

1 real – Efígie da República

Cada moeda, de metal ou de papel, tem hoje tamanhos e cores diferentes. Entre os itens de segurança usados, estão marcas d'água, impressão em alto-relevo e microimpressões.



Curiosidades

Até o ano de 2005, o Banco Central produziu cédula de R$ 1. Apesar de não ser mais produzida, a nota ainda não saiu de circulação e pode ser aceita no comércio. No entanto, é raro encontrá-las, a não ser com colecionadores.


Por ocasião os 500 anos do Brasil, comemorado no ano 2000, o Banco Central do Brasil criou uma nova cédula de R$ 10, fabricada em plástico, com predominância laranja e azul. Esta também não é mais fabricada, mas não saiu oficialmente de circulação e podem custar caro nas mãos dos colecionadores.


A nota de 200 reais é uma cédula do Banco Central do Brasil, lançada em 2020. A nota tem como personagem o lobo-guará, um animal típico do cerrado brasileiro. 



fonte: mundo educação uol








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