FÁBULAS

 


O QUE SÃO FÁBULAS?


As fábulas são pequenas histórias que sempre trazem uma lição de moral. 
Contadas de maneira simples e tendo animais como personagens, as fábulas são ideais para ensinar e ao mesmo tempo entreter as crianças. 


O francês Jean de La Fontaine (1621-1695) foi um dos maiores divulgadores dos textos de Esopo. Ele recriava essas fábulas com o objetivo de "educar" o homem de sua época. Conforme suas próprias palavras: "Acho que deveríamos colocar Esopo entre os grandes sábios de que a Grécia se orgulha, ele que ensinava a verdadeira sabedoria, e que a ensinava com muito mais arte do que os que usam regras e definições".

 https://educacao.uol.com.br/disciplinas/portugues/fabula-quem-foi-esopo.htm?cmpid=copiaecola


FÁBULA DOS 4 BICHOS - PALAVRA CANTADA




A raposa e as uvas 

Uma raposa faminta entrou num terreno onde havia uma parreira cheia de uvas maduras, cujos cachos ficavam muito alto. A raposa não podia resistir à tentação de chupar aquelas uvas, mas por mais que pulasse, não conseguia abocanhá-las. Cansada de pular, olhou mais uma vez os apetitosos cachos e disse: — Estão verdes. 

Moral da história: É FÁCIL DESDENHAR DAQUILO QUE NÃO SE ALCANÇA


A formiga e a pomba 


Uma formiga sedenta veio à margem do rio para beber água. Para alcançá-la, devia descer por uma folha de grama. Quando assim fazia, escorregou e caiu dentro da correnteza. Uma pomba, pousada numa árvore próxima, viu a formiga em perigo. Rapidamente, arrancou uma folha da árvore e deixou-a cair no rio, perto da formiga, que subiu nela e flutuou até a margem. Logo que alcançou a terra, a formiga viu um caçador de pássaros, que se escondia atrás duma árvore, com uma rede nas mãos. Vendo que a pomba corria perigo, correu até o caçador e mordeulhe o calcanhar. A dor fez o caçador largar a rede e a pomba fugiu para um ramo mais alto. De lá, ela arrulhou para a formiga: — Obrigada, querida amiga. 

Moral da história: UMA BOA AÇÃO SE PAGA COM OUTRA




A leiteira e o balde 

Uma leiteira caminhava para o mercado. Na cabeça, levava um grande balde de leite. Enquanto andava, pensava no dinheiro que ganharia com a venda do leite: “Comprarei umas galinhas. As galinhas botarão ovos todos os dias. Venderei os ovos por um bom preço. Com o dinheiro dos ovos, comprarei um vestido novo. Irei ao mercado de vestido novo. Os rapazes me admirarão, me acompanharão, me dirão galanteios e eu...”, por estar distraída em seus pensamentos, a leiteira tropeçou e derrubou o balde de leite. 

Moral da história: NÃO SE DEVE CONTAR HOJE COM OS LUCROS DE AMANHÃ!


O alce e os lobos 

A água do lago estava tão limpa que parecia um espelho. Todos os animais que foram beber água viram suas imagens refletidas no lago. O urso e seu filhote pararam admirados e foram embora. O alce continuou admirando a sua imagem e disse: — Mas que bela cabeça eu tenho. De repente, observando as próprias pernas, ficou desapontado e disse: — Nunca tinha reparado nas minhas pernas. Como são feias! Elas estragam toda a minha beleza! Enquanto examinava sua imagem refletida no lago, o alce não percebera a aproximação de um bando de lobos que afugentara todos os seus companheiros. Quando finalmente se deu conta do perigo, o alce correu assustado para o mato. Mas, enquanto corria, seus chifres se embaraçavam nos galhos, deixando-o quase ao alcance dos lobos. Por fim, o alce conseguiu escapar dos perseguidores, graças às suas pernas finas e ligeiras. Ao perceber que já estava a salvo, o alce exclamou, aliviado: — Que susto! Os meus chifres são lindos, mas quase me fizeram morrer! Ah, se não fossem as minhas pernas!

Moral da história: NÃO DEVEMOS VALORIZAR SÓ O QUE É BONITO, SEM VALORIZAR O QUE É ÚTIL.




O galo e a raposa

 Empoleirado em um alto galho de árvore, o galo estava de sentinela, vigiando o campo para ver se não havia perigo para as galinhas e os pintinhos que ciscavam o solo. A raposa, que passava por ali, logo os viu e imaginou o maravilhoso almoço que teria se comesse um deles. Quando viu o galo de vigia, a raposa logo inventou uma historinha para enganá-lo. — Galo, pode ficar sossegado. Não precisa cantar para avisar às galinhas e os pintinhos que estou chegando. Eu vim em paz. O galo, desconfiado, perguntou: — O que aconteceu? As raposas sempre foram nossas inimigas. Nossos amigos são os patos, os coelhos e os cachorros. Que é isso agora? Mas a espertalhona continuou: — Meu amigo, esse tempo já passou! Todos os bichos fizeram as pazes e estão convivendo em harmonia. Não somos mais inimigos. Para provar o que digo, desça daí para que eu possa lhe dar um grande abraço! O que a raposa queria, na verdade, era impedir que o galo voasse para longe. Se ele descesse até onde ela estava, seria fácil dar-lhe um bote. Mas o galo não era bobo. Desconfiado das intenções da raposa, perguntou: — Você tem certeza de que os bichos são todos amigos agora? Isso quer dizer que você não tem mais medo dos cães de caça? — Claro que não! - confirmou a raposa. Então o galo disse: — Ainda bem! Porque daqui de cima estou avistando um bando que vem correndo para cá. Mas, como você disse, não há perigo, não é mesmo? — O que?! - gritou a raposa, apavorada. — São os seus amigos! Não precisa fugir, raposa. Os cães estão vindo para lhe dar um grande abraço, como esse que você quer me dar. Mas a raposa, tremendo de medo, fugiu em disparada, antes que os cães chegassem.

 Moral da história: MUITAS VEZES, QUEM QUER ENGANAR ACABA SENDO ENGANADO.



A leoa 

Os animais da floresta discutiam qual deles seria capaz de ter o maior número de filhos. Nesse momento, passou a leoa. Os animais fizeram-na parar e lhe disseram: — Estamos tentando saber qual de nós tem maior ninhada. Quantos são os seus filhos em cada ninhada? — Um só - respondeu a leoa, e depois completou: — Mas, lembrem-se: é um leão!

 Moral da história: VALOR VALE MAIS QUE NÚMERO

O pescador e o peixinho 

Um pescador estava pescando e, depois de horas de pescaria, conseguiu apanhar um peixe muito pequeno. O peixinho lhe disse: — Poupe minha vida e jogue-me de novo no mar. Dentro de pouco tempo, estarei crescido e você poderá pescar um peixe grande! O pescador respondeu: — Eu seria um tolo se te soltasse por uma pescaria incerta. 

Moral da história: MAIS VALE A CERTEZA DE HOJE DO QUE A INCERTEZA DE AMANHÃ.





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